#COMOMOVER?
No ramo da infectologia, o pensamento de eliminar os chamados ‘vetores de contaminação’ predomina diante dos esforços governamentais, midiáticos, corporais, civis (na melhor das hipóteses)….//////
E quando o vetor de contaminação é justamente um corpo humano – diante de uma doença que ataca a própria espécie ? → Quarentena, gestos barreiras, negações, extermínios dolosos (?) … // Pois sim, os corpos mortos não são os que mais favorecem o contágio, são os corpos vivos/respirantes que o fazem -> os corpos vivos querem se manter vivos, e para isso há a condição lógica de se aceitar como um vetor- como uma possibilidade de morte para o outro –> ao aceitar isso, estes corpos são obrigados a complexificar os gestos de expansão em relação a sua própria vida–> ao complexificar tais gestos, somos obrigados a repensar as esferas de valoração do nosso mover no mundo….. -> isso requer a ressignificação de alguns acordos simbólicos, acordos não assinados que sempre perpassam o “estar” e suas comunicações;; e onde há ‘símbolos’ há barganha semiótica/ onde há símbolo, há guerra. ///logo>: como mover? Como perceber as ressignificações de moveres sutis em ossos, músculos, células..??
Rebeca Tadiello
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